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24 de fev. de 2013

O pré-sal vai atrasar muito - Matéria Revista Veja - 12/11/2012 Entrevista a Normal Gall


Imagem retirada da internet, link aqui.


Um americano que vale a pena ouvir.

Entrevista - Norman Gall           link original:http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx Revista Veja - 12/11/2012 - Malú Gaspar.

O pré-sal vai atrasar muito Um dos mais perspicazes analistas da sociedade brasileira diz que é preciso se ver livre do viés estatizante e reformar as instituições para fazer o Brasil subir de patamar.

Vivendo há 35 anos no Brasil, o americano Norman Gall, diretor executivo do Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial, acabou por se tornar um dos mais perspicazes observadores dos rumos do país. 

Nessa condição, produziu recentemente um amplo e detalhado relatório sobre os desafios do
pré-sal, no qual alerta: a exploração das riquezas da nova fronteira petrolífera vai atrasar em pelo menos cinco anos. Pesquisador incansável e obsessivo (hábito dos tempos em que foi correspondente estrangeiro), Gall, prestes a completar 80 anos, ainda faz questão de viajar para conferir in loco os temas que são objeto de suas pesquisas. De viagem em viagem, identificou no cronograma do pré-sal entraves como falta de mão de obra, estrangulamento financeiro da Petrobras e, acima de tudo, a mesma visão estatizante que empaca os recém-lançados pacotes para ferrovias, energia elétrica e aeroportos. "Essa não é uma maneira inteligente de gerir a infraestrutura nacional", afirma, na entrevista concedida a VEJA em seu apartamento, em São Paulo.

Por que o Brasil está crescendo em ritmo tão lento quanto o de economias fortemente impactadas pela crise financeira mundial?
Apesar de não ter sido diretamente atingido pela crise, o Brasil padece de vulnerabilidades que também custaram caro aos Estados Unidos e à Espanha nestes anos: incentivo exagerado ao consumo, pouco investimento, produtividade estagnada e um pesado endividamento por parte das famílias, que estão com 25%, 30% de sua renda comprometida com empréstimos. E o governo continua criando formas de incentivá-las a consumir ainda mais, quando deveria, isto sim, promover a poupança e mais investimentos. O risco desse equívoco é a volta da inflação crônica. É verdade que o Brasil já conta com um conjunto de instituições sólidas, mas elas também não têm ajudado a fomentar o desenvolvimento. Não vejo outro caminho senão encarar a dura tarefa de reformá-las. Só assim poderemos elevar a um novo patamar duas áreas cruciais: educação e infraestrutura. Se não avançarmos aí, o país pode perder a capacidade de gerir grandes projetos, daqueles que transformam as feições de uma nação. Isso já está acontecendo.
 
O senhor poderia dar um exemplo?

O caso do pré-sal é emblemático. Os gargalos de mão de obra e as deficiências de infraestrutura estão entre os entraves para que a produção deslanche. O desafio de retirar essa riqueza do fundo do mar é monumental, mas vem sendo tratado com superficialidade, sem um plano mais completo e consequente para alcançar metas tão ambiciosas. Nenhum país triplicou sua produção offshore de 2 milhões de barris diários para 6 milhões em tão pouco tempo e em águastão profundas, como está sendo proposto. Isso não quer dizer que não seja possível. Os recursos e a tecnologia estão lá. Mas, infelizmente, em mais de dois anos de discussões no Congresso Nacional a única preocupação dos parlamentares foi definir quem vai ficar com o dinheiro.

Ninguém estudou os reais obstáculos a superar. Ignoraram-se questões graves como o fato de a Petrobras ser obrigada a operar 30% de todos os novos campos do pré-sal. Esse é, para mim, o principal problema. Nenhuma petroleira no mundo, por mais ágil e competente que fosse, teria condições de operar tudo sozinha.

O governo superestimou a capacidade de investimento da Petrobras?

Houve muita politicagem aí. O governo conhecia as limitações na capacidade de investimento e de execução da Petrobras. Tanto que fez o malabarismo de injetar dinheiro do Tesouro no BNDES para que o banco o repassasse à estatal sem sobrecarregar as contas públicas às vésperas da eleição presidencial de 2010. Tudo muito ligeiro e pouco sério, como se fosse corriqueiro desenvolver, do nada, uma fronteira petrolífera dessa grandeza.

A produção brasileira de petróleo vem diminuindo. Não era de esperar que ocorresse exatamente o contrário? Sem dúvida. Há razões bastante objetivas para entender o que está acontecendo, e elas estão relacionadas à maneira como se tem lidado com as questões do petróleo no Brasil. Por problemas de gestão, plataformas paralisaram suas atividades para manutenção justamente quando os poços da Bacia de Campos chegaram à fase madura, com taxas de declínio da produção entre 10% e 20% ao ano. Faltam ainda fornecedores de equipamentos essenciais para atender a um programa tão ambicioso como o pré-sal.

É o consumo Idiota (escrito por Celso Ming).

Imagem retirada da internet somente para ilustração, no texto original a mesma nào existe., link aqui.

Ótimo artigo escrito pelo jornalista Celso Ming, aos super "oPTimistas" de plantão. Vale a pena ler e compartilhar.

22 de fevereiro de 2013 | 20h00

Celso Ming

Uma inflação alta demais e a rápida deterioração das contas externas são manifestações do mesmo fenômeno: consumo elevado demais, não acompanhado por aumento proporcional da produção interna.

A inflação tem tudo para se manter acima de 6% ao ano nos próximos meses. O governo Dilma assegura que, no segundo semestre, esse número ruim será revertido. No entanto, não está claro como e se isso acontecerá de fato. Por enquanto, o governo espera uma virada mais ou menos espontânea. Há razões para acreditar em que, também nesse caso, somente boas intenções não bastarão, como ficará mais bem exposto na próxima Coluna.
A piora das contas externas ficou demonstrada pelo aumento recorde do rombo nas Contas Correntes.

(Apenas para refrescar a memória, Contas Correntes ou Transações Correntes é o fluxo de pagamentos e recebimentos com o exterior em mercadorias, serviços e transferências, que é aquele dinheiro que as famílias mandam ou recebem de quem trabalha ou estuda lá fora. Excluem os fluxos de capital em empréstimos e investimentos.)

O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Túlio Maciel, apressou-se em explicar que as contas externas de janeiro vieram inchadas demais porque parte das importações de dezembro, especialmente de combustíveis, foi descarregada no mês seguinte, por decisões burocráticas que tiveram cheiro de embelezamento dos números de 2012. Esse efeito estatístico tem menos importância. O fato relevante é que as importações medidas em 12 meses (até janeiro) dispararam 14,6%, enquanto as exportações caíram 1,1%. (grifo meu).

Refletem elevação do consumo interno (de mais de 8% em 12 meses) que a oferta interna não tem sido capaz de acompanhar. Daí esse forte aumento do suprimento externo.

A surrada tese de que o mau desempenho do comércio com o resto do mundo é consequência “do câmbio fora de lugar” não consegue convencer. Entre março e dezembro de 2012, o câmbio proporcionou desvalorização do real (alta do dólar) de 20%, sem que o ajuste tenha se refletido no resultado.

Esse diagnóstico não é da oposição ao governo, é do Banco Central. Na última Ata do Copom, a autoridade monetária advertiu que o baixo crescimento econômico do País não é desdobramento da falta de demanda (ao contrário, está aquecida demais), mas da insuficiência da oferta. Essa, por sua vez, é o resultado da falta de investimentos e do elevado custo de produção, que vem tirando competitividade da indústria.(grio meu)

Por enquanto, o rombo nas Contas Correntes continua sendo generosamente compensado com a entrada de Investimentos Estrangeiros Diretos (IED). Mas, mesmo sobre esse item, começam a piscar luzes amarelas. Os números de janeiro (entrada líquida de US$ 3,7 bilhões) ficou aquém do esperado. Ainda é cedo para dizer que a deterioração da percepção que os analistas internacionais têm sobre o Brasil prejudica os IEDs. Mas é bom ficar de olho.

link original: http://blogs.estadao.com.br/celso-ming/.

17 de fev. de 2013

O adventista.



Joseph Ratzinger - Papa Bento XVI- Foto retirada da internet, link aqui.

Que me perdoem os puritanistas e os aficionados por religião.

O mundo ficou surpreso com o anúncio da renúncia por parte do Papa Bento XVI  (Joseph Ratzinger) (leia mais clicando sobre o nome do papa)

Comenta-se que a idade avançada (85 anos) e por não ter mais "forças necessárias ao ofício"  declaração atribuída a ele, fez com que o papa renuncia-se. No meio religioso diz-se abdicar (Cânon-Código de direito Canônico-332 §2)  

Desde que me conheço por gente não me lembro de uma renúncia papal. Sou do tempo de (Paulo VI -06/1963 a 09/1978), muito embora tenha nascido em 1966, na minha infância pude acompanhar uma parte do seu pontificado. Naquele tempo eu tinha medo do inferno e acreditava no Céu! 
 
Para se ter uma ideia, pesquisei e descobri que o último Papa que renunciou foi Gregório XII (1406-1414).

Sempre fui um inconformado com a eleição de Ratzinger. Jornalistas especializados já diziam que ele representava a  extrema direita da Igreja, ou seja, a ala mais conservadora.

No poder, a ala mais conservadora da Igreja estava "livre" para exercer seu poder e dessa forma, temas como o homossexualismo, aborto, estudo de células tronco (possibilidade de clonagem) poderiam ser difundidos como pecado, "coisa errada"' e que os bons católicos praticantes jamais poderiam aceitar. Entre esses, há aqueles que pensam, ainda bem!

10 de fev. de 2013

Butler ou Di Caprio?






Compartilhamos tantas coisas inúteis na internet que fica difícil nas redes sociais lermos, e entendermos aquilo que comparitlhamos. Algumas coisas são alegres divertidas, outras tristes e impactantes.

Vejo e leio de tudo. Com algumas coisas me assusto pois crenças, folcore e senso comum são largamente difundidos como verdades reais e comprovadas. Um horror! Tudo isso porque muitos de nós não pesquisam nada. O Amigo virtual repassa e compartilhamos mecanicamente.

Aviso: Tenho o hábito de ler tudo o que compartilho ok!?

Não sou acadêmico nem catedrático em nada. Nem poderia dizer que "verdades irrefutáveis" na internet não me divertem. Esatia mentindo se assim o dissesse.
Recentemente recebi um manifesto em que deveria “assiná-lo” digitalmente. O  manifesto era sobre o famigerado Lixão que querem implantar em Araçatuba, assinei. Outro dia recebi um para “derrubar” da presidência do senado  o Sr. Renan Calheiros assinei. Assine também, clique no nome e será direcionado para assinar a petição. Ficou uma questão na minha mente, quem o elegeu?

Os eleitores dele deveriam saber que alguns de nós, brasileiros trabalhadores também pagamos a conta daquela p...., quer dizer instituição e que estamos insatisfeitos com o fato dele ter sido eleito e o pior ter sido eleito agora como presidente do Senado.

Dito isso, e para desfazer a imagem de intelectual de blog, gostaria de indicar para quem ainda não assistiu um filme.

Chama-se Redenção, (Título original: Machine Gun Preacher - Imagem Filmes 2011) com Michael Shannon, Michelle Monghan e Gerard Butler. 

Para a mulherada de plantão Gerard é o mesmo que atuou em 300, A verdade nua e crua, P.S I Love You, RocknRolla .

Dessa vez  ele encarna um herói transnacional. Hollywood adora clichês!  O interessante é que ele inicia o filme apresentado aos telespectadores como um antiherói.

Tendo cumprido sua pena, é libertado da cadeia, nesse primeiro momento tomamos conhecimento do perfil do camarada, usuário de drogas, motoqueiro estilo “hell angel”, ladrão, que explorava a mulher com quem vivia e essa, trabalhava como stripper. O Filme vai se desenrolando de forma lenta em alguns momentos fica até piegas.  Assistam,

Fala de um pais localizado na África, precisamente do Sudão, traz para a tela toda a fome, miséria, tristeza e horrores que a guerra civil submete aquele povo. E é nesse contexto que (vindo de um mundo totalmente diferente) Sam Childers (que é interpretado por Gerard) resolve fazer a diferença.

No final você ficará conhecendo quem foi Sam Childers (leia sobre ele clicando aqui!) que é interpretado no filme por Gerard Butler. Um filme que faz a gente pensar que a desgraça alheia (em certos sentidos) não está tão longe assim do nosso Brasil.

Trailer Redenção.




Não quer drama? Pensar dói? Gosta mesmo de Aventura e Sangue? Muito sangue? Roteiro sem muito sentido? Desista de Redenção e alugue Django (Título original: Django Unchained - 2012 - Columbia), com Leonardo Di Caprio, Cristhoph Waltz, Jamie Foxx, Samuel L.Jackson). 

Quem dirige o filme e o roterizou? Respondo: QuentinTarantino. Preciso dizer mais?

Trailer Django

3 de fev. de 2013

Fake eu?


Fake ("falso" em inglês) é um termo usado para denominar contas ou perfis usados na Internet para ocultar a identidade real de um usuário. Para isso, são usadas identidades de famosos, cantores , personagens de filme ou até mesmo outras pessoas anônimas.

Visitando alguns blogs, li um artigo interessante que discorria entre outras coisas sobre amizades na internet e fala-se muito em blogs sobre isso.

Alguns trazem receitas prontas, dizendo com todas as letras como devemos proceder nessa ou naquela rede social. Como se portar e se relacionar com os “amigos virtuais" ; seus fracassos, sucessos, desentendimentos, e por aí vai.

Gosto de ler,  isso é o meu combustível para ler de tudo, inclusive alguns pontos de vista por mim entendidos como equivocados e pretensamente (leia-se maldosamente) embasados. 

Na internet, propagava-se até alguns anos atrás que seria terra de ninguém hoje, porém, sabemos que essa definição faz parte do senso comum e que somos sim responsáveis e podemos até ser responsabilizados por aquilo que escrevemos e lógico... postamos.

Alguns exercem esse direito de escrever com elegância, inteligência e sabem acima de tudo, respeitar o leitor. Outros porém parecem verdadeiros camaleões.
Ninguém é o dono da verdade e aquilo que para nós é uma irrefutável verdade, pode ser para outro, um enorme engodo.

Nessas disputas, a justiça pode iluminar e escolher aquela parte que melhor apresente seus argumentos e o fazendo, saia vencedora do embate.

Não é esse o foco!

Iniciei o texto criando um gancho para poder dizer que somos diferentes, temos tempos diferentes, agimos diferente e não faria sentido nenhum (pelo menos para as pessoas de bom senso) julgar um “livro pela capa” ou uma pessoa por aquilo que achamos ser o correto.

Algumas pessoas não tem limites, confundem as coisas, querem ir muito rápido chafurdando em tudo para aproximar-se do novo amigo virtual. Não representamos o tempo todo, mas na internet alguns de nós somos mais delicados, frágeis, interessados... Na vida real, os limites já vem traçados e delimitados e vamos cotidianamente conquistando as fronteiras para avançar naqueles relacionamentos  que valham a pena. Ao meu ver, deve ser assim.

Relacionamo-nos com colegas de trabalho de uma maneira, com parentes próximos de outra, com amigos de outra forma. Não acredito que relacionamentos virtuais nasçam prontos e amadurecidos. Entendo que leva um tempo para que amigos virtuais tornem-se realmente amigos e esse tempo juntos na rede com certeza elevará esse relacionamento para o “real”..
É saudável que tenhamos nosso espaço. Nem mesmo o cônjuge, namorado ou qualquer outra pessoa do nosso convívio próximo, utilize-se de todo o nosso espaço sufocando-nos.

Essa regra, tem que valer também para relacionamentos virtuais.Tem pessoas que querem monopolizar nossa atenção o tempo todo. Seja no facebook, nos blogs, via e-mail, exigindo atenção quase a nível de carência. Melodramático, chato, inconveniente!

Existem exceções...  mas são exceções!

Pessoalmente, respeito e gosto que respeitem essa tênue linha.Tenho amizades que foram cultivadas na internet e hoje são “reais” outras porém não conseguiram ir adiante. Entendo que alguém no caso em questão desrespeitou alguma regrinha, ou simplesmente não encontrou a “compatibilidade” necessária. A vida continua....

Não podemos sair dando tijoladas simplesmente porque achamos que todos tem que nos entender e aceitar. Se bem que são coisas distintas, explico: Posso entender sem aceitar e aceitar sem entender.

Por Isso acredito que certas coisas devem ser esquecidas, temos que fazer uma autoanálise e não disparar a esmo. Afinal o que é ser normal? Quem sabe?




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